Ananita Gomes

Como começou sua carreira?

Sempre gostei de dançar e quando tinha 11 anos comecei a fazer aulas de dança do ventre desde então não parei mais!

Ananita o seu nome tem algum significado especial?

Bom, não é nome artístico! (risos) Foi uma homenagem para minhas avós, Ana e Nita, ( Paterna e Materna)

Você já sentiu alguma diferença entre a dança do ventre De Minas para o resto do Brasil?

Sinto que a dança hoje em dia teve muitas mudanças, não só em Minas, mas no Brasil todo, eu gosto dessas mudanças, acho que a dança é uma arte que sempre precisa de pessoas que a recicle sem perder a sua essência.

Existe muita competição no mundo da dança em seu município?

Antigamente sim, hoje não mais, (que eu saiba).

Acho que tem espaço para todo mundo, desde que saibam conquistá-lo.

Qual é sua ética em seu trabalho?

A palavra chave é RESPEITO!

Qual sua bailarina preferida?

Nossa, tenho muitas preferidas!!! Desde Lulu Sabongi a Saida!

Qual o melhor workshop que você já fez?

De todos que fiz pude tirar muita coisa boa, não teve o melhor.

Você já dançou em São Paulo?

Bem, nunca dancei em festivais e sim em festa particulares. São Paulo é um mundo dentro de outro mundo e lá tudo acontece. É um polo de muita coisa boa  e ruim também, você tem que saber escolher!

Onde você  leciona suas aulas?

No momento não estou lecionando aulas regulares devido aos estudos, (faculdade de Administração), mas trabalho com aulas particulares.

Qual sua técnicas como professora?

Gosto de deixar a aluna bem à vontade, trabalho com aulas dinâmicas,  videoaulas, teóricas,  rítmicas e expressão corporal.

Qual foi o seu maior desafio como professora e dançarina?

A escolha de um estilo próprio. Teve um momento de minha carreira em que mudei de estilo de dança (moderno - clássico egípcio) e foi muito frustrante, a sensação foi péssima parecia que não sabia dançar nem um nem outro. Hoje tenho um estilo próprio, uma mistura dos dois estilos, rs. 

Ananita qual aluna lhe deu mais trabalho para ensinar  e porque?

Graças a Deus nunca tive uma aluna que me desse muito trabalho, já tive uma que não gostava de dança e estava lá por influência da família, o que eu não acho certo.

Como você lida com as alunas tímidas e com dificuldades de dançar?

Neste caso muita conversa e paciência fazem toda diferença, as tímidas aos poucos se soltam e as com dificuldade entendem que precisam de tempo e dedicação.

Você promove algum evento?

No momento não, mas pretendo!

Seu sonho na dança?

Posso dizer de boca cheia que consegui realizar todos!

Já participou do Mercado Persa? 

Já participei em 2004 e fui vencedora em duas categorias, dupla e solo amador.

O que você acha dos selos de qualidades e dos padrões ?

Tem o lado bom e o lado ruim, o lado bom é o reconhecimento e a promoção, por outro lado o "padrão" faz com que a dança siga uma mesma linha, um rótulo. Como disse antes, a dança precisa de pessoas com novas ideias e com novos estilos.

O que você acha da dança do ventre internacional?

Bastante diversificada, cada pais enxerga e interpreta a dança de uma forma diferente, acho isso fantástico!

Na sua opinião tirando o Brasil, qual o país que arrasa na dança do ventre?

Gosto dos clássicos, Egito, Libano, Turquia, mas não posso esconder que as americanas estão no auge!

Qual Dvd didático você recomenda para estudo?

Todos da Lulu Sabongi! Aprendi muito com eles!

Uma mensagem para todas suas alunas?

Neste mundo nada se copia, tudo se cria! Seja você mesma e busque dentro de si uma bailarina que nunca tenha visto antes!

  

Uma mensagem para todas as meninas e meninos que estão começando na dança do ventre?

Muito esforço e dedicação nunca deixe a humildade de lado. Dance com amor!